Gosto da Festa do Batismo de Jesus.
Sei do meu Batismo, do Batismo dos meus filhos, do Batismo dos meus netos.
Sei daquela toalha de linho já poída. Vou buscá-la à arca onde se guardam tais tesouros.
Lavo-a com cuidado.
Gestos repetidos, gestos novos.
Sei do meu Batismo, do Batismo dos meus filhos, do Batismo dos meus netos.
Sei daquela toalha de linho já poída. Vou buscá-la à arca onde se guardam tais tesouros.
Lavo-a com cuidado.
Gestos repetidos, gestos novos.
Pois na Festa do Batismo do Senhor, gosto de ouvir o celebrante lembrar-nos que não fomos batizados, mas que somos batizados.
Gosto depois de o dizer para mim
e de o dizer pelas ruas da cidade.
Gosto depois de o dizer para mim
e de o dizer pelas ruas da cidade.
Não me lembro de os meus pais me terem levado a baptizar. Tenho aquela fotografia pequena, a preto e branco, em que, entre rostos sorridentes, se vê um embrulhinho branco que sou eu.
Mais tarde, quase adulta, foi a minha vez de querer para meu Senhor, Jesus de Nazaré, esse Jesus que pela vida passou fazendo o bem.
Seduziu-me assim, fazendo o bem.
Mais tarde, quase adulta, foi a minha vez de querer para meu Senhor, Jesus de Nazaré, esse Jesus que pela vida passou fazendo o bem.
Seduziu-me assim, fazendo o bem.
E sonho e quero que cada um dos meus dias tenha um gesto, ainda que só um gesto, que se pareça com os Seus.
Por Tua graça, ensina-me, Senhor, o jeito desse gesto.
Maria Teresa Frazão
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