“Eles eram irmãos, sacerdotes e jesuítas. Por muitos anos tiveram uma amizade rica e recompensadora. Percorreram, juntos, a longa e penosa caminhada do seminário. Quando um deles precisava de algo especial – tempo, alguém para o escutar ou qualquer outra coisa o outro estava sempre lá.
A amizade terminou abruptamente em tragédia e morte. Um deles foi atropelado e morto em frente da casa onde moravam com a comunidade. Quando foi informado de que o amigo estava estirado morto sobre o asfalto, o outro correu, atravessou o cordão de curiosos e polícias e ajoelhou-se ao lado do velho amigo. Embalou, nos seus braços, suavemente, a cabeça do morto e, diante de todas aquelas pessoas boquiabertas, deixou escapar: «Não morras! Tu não podes morrer! Eu nunca disse que te amava!»”.
( John Powell, O Segredo do Amor Eterno, Paulinas, 1990)
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