Há momentos na vida em que parece que somos nós que tomamos a iniciativa e as coisas dependem apenas do nosso empenho. Noutras alturas, parece que só Deus e as pessoas que nos rodeiam é que fazem alguma coisa. Talvez a fase de maior maturidade seja aquela em que já não conseguimos distinguir entre o que damos e o que recebemos, entre o que fazemos e o que os outros fazem em nós. A certa altura - como numa dança - tudo flui num movimento concertado e natural em que já não somos capazes de dizer a quem pertence o quê. Isso acontece porque nos tornámos o que sempre fomos: um, em Deus, com os outros e com a vida.
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