Há momentos assim. Decidimos fazer uma coisa e tudo contraria a nossa decisão. Ontem, ao ouvir Manuela Ferreira Leite, sorri. Ela afirmou no seu comentário semanal que, hoje, iria estar de olhos pregados na televisão, com imensa pena de não ter podido ir a Fátima. Sorri, porque tinha decidido fazer, exactamente, o mesmo...
Oxalá ela tenha conseguido cumprir. Eu, pelo meu lado, só consegui ligar o aparelho, na intimidade da minha sala, eram seis horas da tarde e demorei algum tempo a libertar-me do incómodo de não ter podido faze-lo antes.
Mas, uma vez liberta desse peso, segui até à hora em que escrevo estas linhas, todos os passos de Francisco peregrino, que chegou a Fátima como caminhante especial e se recolheu, terminado o terço, sentado ao lado do motorista, vincando bem, com essa atitude, que não queria que a atenção dos orantes se desviasse de Maria.
Será um pequeno gesto que, muito possivelmente, até terá passado despercebido de muita gente. A mim, tocou-me particularmente. Este Papa tão mediático é, também, o Papa dos pequenos gestos. E, confesso, são estes que mais me comovem, porque justamente são aqueles que mais definem a sua forma de ser representante de Deus na Terra. E, no caso vertente, de ser Filho de Maria!
HSC
http://hsacaduracabral.blogspot.pt/2017/05/igreja-um-peregrino-chamado-francisco-9.html
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