Senhor, ensina-me a viver a
riqueza do despojamento para que eu saiba:
consentir na ausência
como quem vai a uma festa,
atravessar o sofrimento
como quem junta os amigos,
contemplar o invisível
como quem descobre um rosto,
esperar o impossível
como quem aguarda uma carta,
ouvir um silêncio
como quem decifra um oráculo,
acolher as impotências
como quem recebe um milagre,
desenrolar a tristeza
como quem desfralda uma vela,
apresentar as mãos vazias
como quem eleva uma taça,
caminhar em terra árida
como quem vai uma fonte,
olhar a própria fraqueza
como quem descobre uma estrela.
Autor desconhecido
riqueza do despojamento para que eu saiba:
consentir na ausência
como quem vai a uma festa,
atravessar o sofrimento
como quem junta os amigos,
contemplar o invisível
como quem descobre um rosto,
esperar o impossível
como quem aguarda uma carta,
ouvir um silêncio
como quem decifra um oráculo,
acolher as impotências
como quem recebe um milagre,
desenrolar a tristeza
como quem desfralda uma vela,
apresentar as mãos vazias
como quem eleva uma taça,
caminhar em terra árida
como quem vai uma fonte,
olhar a própria fraqueza
como quem descobre uma estrela.
Autor desconhecido
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