Entre o choque e a perplexidade, finalmente admitimos que a vida é um fósforo. E, ao pegar nesse fósforo, podemos andar sempre ansiosos e preocupados, a ver se não queimamos o dedo ou se conseguimos atrasar o avanço da chama; podemos parar a saborear a beleza da chama, no tempo que nos é dado; ou podemos ainda reparar como esse fósforo que é a nossa vida, mesmo pequena e passageira, tem o poder de iluminar tudo à sua volta e acender outros fogos.
A pergunta da morte é desconfortável mas, se ela nos desperta e acende o coração, como a podemos evitar? Tenhamos a coragem de conversar com ela e responder à pergunta que nos faz: "e se morresses hoje…?".
João Delicado
http://verparalemdolhar.blogspot.pt/2014/06/morte-estrada-acidente-moto-vida-fosforo.html
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