Os muros que nos isolam – não nos admiremos – construímo-los com as próprias mãos enquanto dormimos no vale dos nossos comodismos, seguranças e egoísmos. Se não queremos mais solidão, então há que rasgar portas, abrir janelas nos muros que levantámos. Temos de acordar e perceber que até as dúvidas, a fragilidade e a vulnerabilidade nos fazem mais fortes. Mais fortes porque, quando partilhadas, elas abrem-nos ao outro: poderemos então voltar a sentir-nos acompanhados, apoiados, reforçados; com vínculos mais fortes a quem nos rodeia. E não é essa a melhor segurança que se pode ter?
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