Senhor, por vezes, a nossa oração é apenas a necessidade da tua mão, a absoluta necessidade de sentir a tua mão funda, capaz de nos acolher tal qual somos dentro do seu silêncio; é apenas o desejo de sentir o roçar, mesmo que leve, da tua imensidão no precipitado e no precário das nossas quotidianas rotas; é apenas a necessidade de reconhecer que Tu recebes esta espécie de fome e de desejo, esta espécie de noite e de grito, de mistério e de prece.
José Tolentino Mendonça
Capela do Rato, Lisboa
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