Quando Pedro diz “eu não conheço esse homem”, no fundo, está a dizer: “eu não me reconheço nesse Jesus Cristo frágil, vulnerável, impotente; não me reconheço nesse Jesus que se cala, e se deixa prender e maltratar”. E quem se poderia reconhecer em tal figura? A nossa tendência natural é juntar-nos aos fortes, aos poderosos, aos vencedores; temos aversão a toda a vulnerabilidade. Isso mostra como Jesus Cristo nunca poderia ser invenção humana. Nunca nos atreveríamos a pensar um Deus assim. Por isso, o melhor a fazer será: suspender o juízo, aceitar o incompreensível e acompanhar os acontecimentos: talvez aí a realidade nos alcance e nos dê a ver o que nunca vimos.
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