És Tu que estás à transparência das cidades
Vê-se o Teu rosto para além dos bairros interditos.
O mar palpável próximo insistente
Parece tornar-Te evidente.
Sobe do destino uma sede de Ti.
Não somos só isto que se torce
Com as mãos cortadas aqui.
Sophia de Mello Breyner
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