No meio das tempestades ou no sufoco dos desertos da vida
chamo por Ti, Senhor, porque sei que estás mas não Te vejo,
porque sei que me chamas, mas não Te ouço.
chamo por Ti, Senhor, porque sei que estás mas não Te vejo,
porque sei que me chamas, mas não Te ouço.
Tal como aconteceu com Elias no monte Horeb,
Deus manifesta-Se na discreta quietude de uma «brisa suave».
Deus manifesta-Se na discreta quietude de uma «brisa suave».
Quando assim acontece, o que mais quero é guardar esse instante,
é prender esse vento que me consola.
é prender esse vento que me consola.
Mas a brisa passa e a solidão parece maior.
E de novo Te chamo e uma vez mais Te peço: mostra-Te!
E de novo Te chamo e uma vez mais Te peço: mostra-Te!
E por que estás e porque és a companhia sempre presente,
de uma maneira sempre nova e surpreendente,
Tu respondes e deixas que eu experimente o conforto de Te saber a meu lado.
de uma maneira sempre nova e surpreendente,
Tu respondes e deixas que eu experimente o conforto de Te saber a meu lado.
Quase me envergonharia de tanto pedir,
não fora a consciência de que o simples pedir é já uma graça
porque só pede quem acredita que é ouvido.
não fora a consciência de que o simples pedir é já uma graça
porque só pede quem acredita que é ouvido.
É certo que o Teu tempo nem sempre coincide com o meu,
e nem sempre a resposta é aquela que eu esperava.
e nem sempre a resposta é aquela que eu esperava.
É este o desafio. É esta a aventura que quero abraçar:
descobrir-Te por maior que seja o disfarce,
procurar-Te nos muitos ventos da vida,
comover-me quando Te encontro
e guardar-Te nesse lugar único que tenho dentro de mim:
a memória que Se grava no coração.
descobrir-Te por maior que seja o disfarce,
procurar-Te nos muitos ventos da vida,
comover-me quando Te encontro
e guardar-Te nesse lugar único que tenho dentro de mim:
a memória que Se grava no coração.
Rui Corrêa d'Oliveira
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