Levanto-me por ti que não sei quem és
mas sei quem és
mesmo não sendo nada para nós
ou sendo tudo em nós sem o sabermos
Levanto-me para ti
e acendo num impulso a minha trémula fragilidade
Eu quero estar vivo apesar de tudo
para que me dês a oportunidade de uma outra vida nesta
Será que ainda posso ser o que nunca fui
e que julguei que nunca poderia ser?
Senhor eu quero beber o vinho da tua vinha azul
e sentir a tua presença na distância dos montes
e o plácido odor do teu corpo translúcido
mas sei quem és
mesmo não sendo nada para nós
ou sendo tudo em nós sem o sabermos
Levanto-me para ti
e acendo num impulso a minha trémula fragilidade
Eu quero estar vivo apesar de tudo
para que me dês a oportunidade de uma outra vida nesta
Será que ainda posso ser o que nunca fui
e que julguei que nunca poderia ser?
Senhor eu quero beber o vinho da tua vinha azul
e sentir a tua presença na distância dos montes
e o plácido odor do teu corpo translúcido
António Ramos Rosa
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