Senhor, recebe-me na minha indignidade,
mas não me julgues.
Deixa-me passar sem julgamento. Não me condenes,
pois me condenei a mim mesmo.
Não me condenes,
porque te amo, Senhor.
Sou vil, mas amo-te.
Manda-me para o Inferno e continuarei a amar-te
e gritar-te-ei lá de baixo
que o meu amor há de durar pelos séculos dos séculos.
Fedor Dostoiévski (1821-1881)
mas não me julgues.
Deixa-me passar sem julgamento. Não me condenes,
pois me condenei a mim mesmo.
Não me condenes,
porque te amo, Senhor.
Sou vil, mas amo-te.
Manda-me para o Inferno e continuarei a amar-te
e gritar-te-ei lá de baixo
que o meu amor há de durar pelos séculos dos séculos.
Fedor Dostoiévski (1821-1881)
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