E nascemos sem nós querermos,
E vivemos sem saber
A razão porque vivemos.
Onda desfeita no ar.
Esperança que brada em espuma
Contra a muralha de pedra
Dum desconhecido destino.
E a maré, vida em fermento,
Nunca cansa de bater
Contra esse muro de granito
Na ânsia de o desfazer.
SARAIVA BATARDA, in SEPARATA DA MENSAGEM (Moçambique, 1951), in ANTOLOGIAS DE POESIA DA CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO 1951-1963, vol. II (ACEI, 1994)
E vivemos sem saber
A razão porque vivemos.
Onda desfeita no ar.
Esperança que brada em espuma
Contra a muralha de pedra
Dum desconhecido destino.
E a maré, vida em fermento,
Nunca cansa de bater
Contra esse muro de granito
Na ânsia de o desfazer.
SARAIVA BATARDA, in SEPARATA DA MENSAGEM (Moçambique, 1951), in ANTOLOGIAS DE POESIA DA CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO 1951-1963, vol. II (ACEI, 1994)
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