Conta-nos S. Marcos que Jesus se sentou diante da caixa das esmolas
a observar quem dava e quanto dava.
Os ricos davam muito e uma pobre viúva deu quase nada.
a observar quem dava e quanto dava.
Os ricos davam muito e uma pobre viúva deu quase nada.
O que mais me comove é a maneira como Jesus relata aos discípulos o que viu:
a «… viúva, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha,
tudo o que possuía para viver»
a «… viúva, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha,
tudo o que possuía para viver»
Fizeram bem os mais ricos em dar avultadas quantias.
Mas a surpresa vem-nos da coragem da viúva,
só possível em quem confia plenamente na Misericórdia de Deus,
de «dar tudo o que tinha.»
Mas a surpresa vem-nos da coragem da viúva,
só possível em quem confia plenamente na Misericórdia de Deus,
de «dar tudo o que tinha.»
E eu? Quanto teria dado?
Na melhor das hipóteses uma quantia razoável.
E o que é que Jesus esperava de mim?
Certamente o mesmo que a viúva deu.
Na melhor das hipóteses uma quantia razoável.
E o que é que Jesus esperava de mim?
Certamente o mesmo que a viúva deu.
Deus não me pede nada, mas espera tudo.
Deus não me cobra nada, mas porque me dá tudo,
não se contenta com menos do que tudo.
Deus não me cobra nada, mas porque me dá tudo,
não se contenta com menos do que tudo.
E eu que tanto Lhe peço e que tanto d’Ele tenho recebido,
nego-lhe este tudo, guardando sempre alguma coisa para mim.
nego-lhe este tudo, guardando sempre alguma coisa para mim.
Mas, ainda que desse tudo o que tenho, não daria tudo.
Dar tudo é dar a vida.
E «para que serve a vida, senão para ser dada?»
Dar tudo é dar a vida.
E «para que serve a vida, senão para ser dada?»
Rui Corrêa d’Oliveira
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