"Dar a outra face" é, pois, a sabedoria do amor. É dar sempre, com as diferenças dos casos e das pessoas, a resposta mais construtiva. Responder ao mal com o bem. Amai os que vos perseguem... mas deixá-los bater mais e abusar pode ser falta de amor.
Teilhard de Chardin disse a propósito do amor humano e da sua lógica de morte-vida: "consistirá em centrar-se bem em si próprio, descentrar-se num igual a si e sobrecentrar-se num maior que os dois. Sem perder nenhum dos três pólos"
O homem é solidariedade, mas ainda não. É-o em processo, porque o homem está sendo.
A Ressurreição é na morte e não depois da morte. Descobre-se a Vida que está incluída na morte, ela é o interior da morte, e por isso temos um Sacramento que é o Baptismo, pelo qual vimos à Vida mergulhando na morte de Cristo.
E é importante perder o medo a essa verdade do crescimento humano e da santidade, pois o Santo não é um Super-Homem, é um homem-transformado, transfigurado; ele não é grande-hiper, nem acima, super, mas é infra, desfaz-se em serviço, morre de amor.(...) Os medos e os afectos complicados, o nosso mundo psicológico, a nossa confusão entre paixão e amor, fazem a dificuldade de lidar com o amor, porque o amor é deixar-se transformar por aquele que ama. O amor é perder-se - quem quiser ganhar a sua vida há-de perdê-la! Afinal dar de si, sair de si, pôr o seu centro de gravidade no Outro, é perder-se (é morrer para si), mas é encontro e ganho. (...) O amor marcado pela posse, vicia o desejo, perverte a entrega, e em vez de morrer, mata.
São estas as três condições de morte que o amor nos exige: morrer para si próprio; morrer com os outros, e pelo os outros. (...)como viver na prática esta vocação, a morrer de amor, como se exercita? Dando morte à morte, que foi o que Jesus Cristo veio fazer. Na Cruz morre a morte; morre o que é mortal, que é o pecado, para que possa vir ao de cima o que é vital. Não há nada mais vital que morrer. A morte é vital! O entregar-se a si próprio, ao pecado é mortal. Vital é dar morte à morte.
O OLHAR E O VER,
À procura do lado construtivo da vida e do por dentro de todas as coisas.
Pe. Vasco Pinto de Magalhães, sj
Teilhard de Chardin disse a propósito do amor humano e da sua lógica de morte-vida: "consistirá em centrar-se bem em si próprio, descentrar-se num igual a si e sobrecentrar-se num maior que os dois. Sem perder nenhum dos três pólos"
O homem é solidariedade, mas ainda não. É-o em processo, porque o homem está sendo.
A Ressurreição é na morte e não depois da morte. Descobre-se a Vida que está incluída na morte, ela é o interior da morte, e por isso temos um Sacramento que é o Baptismo, pelo qual vimos à Vida mergulhando na morte de Cristo.
E é importante perder o medo a essa verdade do crescimento humano e da santidade, pois o Santo não é um Super-Homem, é um homem-transformado, transfigurado; ele não é grande-hiper, nem acima, super, mas é infra, desfaz-se em serviço, morre de amor.(...) Os medos e os afectos complicados, o nosso mundo psicológico, a nossa confusão entre paixão e amor, fazem a dificuldade de lidar com o amor, porque o amor é deixar-se transformar por aquele que ama. O amor é perder-se - quem quiser ganhar a sua vida há-de perdê-la! Afinal dar de si, sair de si, pôr o seu centro de gravidade no Outro, é perder-se (é morrer para si), mas é encontro e ganho. (...) O amor marcado pela posse, vicia o desejo, perverte a entrega, e em vez de morrer, mata.
São estas as três condições de morte que o amor nos exige: morrer para si próprio; morrer com os outros, e pelo os outros. (...)como viver na prática esta vocação, a morrer de amor, como se exercita? Dando morte à morte, que foi o que Jesus Cristo veio fazer. Na Cruz morre a morte; morre o que é mortal, que é o pecado, para que possa vir ao de cima o que é vital. Não há nada mais vital que morrer. A morte é vital! O entregar-se a si próprio, ao pecado é mortal. Vital é dar morte à morte.
O OLHAR E O VER,
À procura do lado construtivo da vida e do por dentro de todas as coisas.
Pe. Vasco Pinto de Magalhães, sj
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