Mc, 24-32 "Reunirá os seus eleitos dos quatro pontos cardeais"
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai».
- A escolha dos "eleitos" não está nas mãos de Deus, mas nas minhas, na forma como oriento e escolho viver a vida. Uma coisa em mim que me coloca no caminho dos "eleitos"... Algo que tem afastado desse caminho...
- Não sabemos o tempo de Deus, pois todo o tempo é "tempo favorável". Algo que estou a fazer bem, para o qual o tempo é certo... Um gesto ou decisão que tem sido adiado mais do que o tempo certo...
Acho que o maiores sonhos vêm de dentro, das profundidades do ser, dos abismos por descobrir no nosso interior. Pelo menos, para mim, esses são os sonhos que mais me alegram, que me fazem ser mais para os outros. Nascem tão fundo e tantas vezes não tenho coragem de os fazer sair de mim, de os partilhar.
Esses sonhos, os maiores, deviam ser como erupções vulcânicas das mais letais, as explosivas, mas que em vez de cinzas e vapores tóxicos, deviam encher as paisagens de justiça, paz e amor.
Como não me sinto nada vulcão, certo dia, resolvi gritar - há que ir treinando. Feito "vulcãozinho" pedi à Joana para gritar comigo, precisava de ajuda. E gritámos os dois.
Lourenço Mendes
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