S. Agostinho sabia o que é o tempo.
Mas quando lhe perguntavam o que era,
ficava sem saber.
Tu, apenas tu, tens a chave do tempo.
Por rigorosos que sejam os nossos cálculos e contas sempre tropeçamos
na fronteira do tempo sabendo algo dum ontem muito próximo e breve e
quase nada do dia de amanhã ou do minuto que se segue a cada sopro de
vida que nos concedes.
Entontecidos, muitos enchem esta noite de falsos foguetes, espécie de
exorcismo laico para afugentar não se sabe o quê, ou para implorar não
se sabe a quem, o simples desconhecido.
Prefiro, num silêncio festivo,
agradecer-te o tempo
que não sei bem o que é,
nem preciso saber.
Basta-me a certeza
de que está nas tuas mãos
e que guardas carinhosamente a chave que o abre e fecha.
http://rr.sapo.pt/rubricas_detalhe.aspx?fid=70&did=133390
Mas quando lhe perguntavam o que era,
ficava sem saber.
Tu, apenas tu, tens a chave do tempo.
Por rigorosos que sejam os nossos cálculos e contas sempre tropeçamos
na fronteira do tempo sabendo algo dum ontem muito próximo e breve e
quase nada do dia de amanhã ou do minuto que se segue a cada sopro de
vida que nos concedes.
Entontecidos, muitos enchem esta noite de falsos foguetes, espécie de
exorcismo laico para afugentar não se sabe o quê, ou para implorar não
se sabe a quem, o simples desconhecido.
Prefiro, num silêncio festivo,
agradecer-te o tempo
que não sei bem o que é,
nem preciso saber.
Basta-me a certeza
de que está nas tuas mãos
e que guardas carinhosamente a chave que o abre e fecha.
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