Acordei desassossegada sem perceber porquê.
Abri a janela. Ouvi o ruído das camionetas.
A água do duche soube-me bem.
Foi então que me lembrei.
Abri a janela. Ouvi o ruído das camionetas.
A água do duche soube-me bem.
Foi então que me lembrei.
Ontem tinha ido almoçar a um daqueles restaurantes rápidos. Mas com cadeiras e com mesas.
Já sentada, olhei.
Tanta gente mesmo, que me parecia um mar.
Não lhes sabia o rosto.
Nem o nome.
Já sentada, olhei.
Tanta gente mesmo, que me parecia um mar.
Não lhes sabia o rosto.
Nem o nome.
Não era difícil perceber que cada um transportava uma vida,
um tempo único,
o seu.
Os bons momentos e os maus momentos.
As escolhas difíceis.
As incertezas.
As faltas e os silêncios.
E também o renascer dos dias
em balbúcia de Esperança.
um tempo único,
o seu.
Os bons momentos e os maus momentos.
As escolhas difíceis.
As incertezas.
As faltas e os silêncios.
E também o renascer dos dias
em balbúcia de Esperança.
Compadeci-me.
Esta manhã, Senhor Jesus, entrego-Te este mar de gente.
O do restaurante.
E os outros.
O do restaurante.
E os outros.
Pela Tua misericórdia, estende sobre eles,
estende sobre nós as Tuas mãos.
E dá-nos a Paz.
A Tua paz.
estende sobre nós as Tuas mãos.
E dá-nos a Paz.
A Tua paz.
Maria Teresa Frazão
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