Um fenómeno curioso é o das senhoras que se apresentam nas festas de saltos altos tão desconfortáveis, que só conseguem pensar em quanto tempo falta para os descalçar. Esta é uma ótima imagem das idealizações que fazemos de nós próprios. Podemos querer usar outro tipo de “saltos altos”: algo que nos faça parecer mais elegantes, mais inteligentes, mais eficientes ou mais santos; mas se essa imagem não corresponde à realidade, mais tarde ou mais cedo, ficaremos exaustos: não há nada tão cansativo como tentar ser o que não somos. E, como dizia o Pe. Evaristo Vasconcelos, “se não aceito o que sou, não chego ao que quero ser”.
João Delicado, sj
João Delicado, sj
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