Para vivir no quiero islas, palacios, torres.
¡Qué alegría más alta: vivir en los pronombres! (…)
Sé que cuando te llame entre todas las gentes del mundo sólo tú serás tú
(Pedro Salinas)
|
Talvez eu seja O sonho de mim mesma. Criatura-ninguém Espelhismo de outra Tão em sigilo e extrema Tão sem medida Densa e clandestina Que a bem da vida A carne se fez sombra. Talvez eu seja tu mesmo Tua soberba e afronta. E o retrato De muitas inalcançáveis Coisas mortas. Talvez não seja. E ínfima, tangente Aspire indefinida Um infinito de sonhos E de vidas. HILDA HILST Cantares de perda e predileção, 1983
Comentários
Enviar um comentário