Oceano Atlântico
Este azul é de cor de sítio nenhum. Um lugar que foge aos sentidos por medo e finitude. Olha-se como não vendo, porque é tanto que não cabe em gente. Chamar-lhe mar ou chamar-lhe céu, chamar nomes às coisas que riem de nós e de deus. O mar inventou-nos a nós e depois a deus.
No meu peito não cabem pássaros,
Nuno Camarneiro
Este azul é de cor de sítio nenhum. Um lugar que foge aos sentidos por medo e finitude. Olha-se como não vendo, porque é tanto que não cabe em gente. Chamar-lhe mar ou chamar-lhe céu, chamar nomes às coisas que riem de nós e de deus. O mar inventou-nos a nós e depois a deus.
No meu peito não cabem pássaros,
Nuno Camarneiro
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