Acho que vou perdendo o medo da conversão. Sei que pode parecer uma palavra estranha. Converter-se a uma religião, ou a um modo de vida, tem aquele tom de grandioso ou de beato. “Deus me livre de tal coisa”, poder-se-ia pensar. Sim, acho que perco o medo da conversão. Após terminar cada dia, tento revê-lo. Não mudo “da manhã para a noite”, como S. Paulo a caminho de Damasco, mas vou conhecendo a suavidade das mudanças das cores na vida: em conversas, em exemplos, em leituras, em rostos. Confesso outro segredo: gostava de chegar ao momento em que poderei dizer “não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”. Nesse dia, sei que o meu Amor será pleno. É por isto que vou perdendo o medo da conversão.
Paulo, sj
http://oinsecto.blogspot.pt/2014/01/conversao-perco-o-medo-de.html
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