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Mensagens

Cardeal Jorge Bergoglio
O medo implica a necessidade de fuga. E isso nunca tem futuro. http://paraalemdomeuhorizonte.blogspot.pt/2013/04/o-medo-implica-necessidade-de-fuga.html

Ouviste Pati?

Tenho medo de dizer quem sou. Percebe-se que ninguém gosta de ser mal entendido, mal julgado. Há pessoas que nunca mostram os bastidores do seu teatro. E é capaz de estar cheio de coisas bonitas! A verdade é que não se pode amar outra pessoa se lhe excluirmos os defeitos. Mas quando alguém se revela a quem ama, transfigura-se e o que mostra é o melhor dela própria. NÃO HÁ SOLUÇÕES HÁ CAMINHOS, Pe. Vasco Pinto de Magalhães, sj

O que for, quando for, é que será o que é. Alberto Caeiro

"O Senhor está sempre na minha presença." XIV

Ouviste Pati?

À primeira vista,amar parece prender! Mas amar é bem mais que paixão. E quem ama verdadeiramente, querendo o bem do outro e fazendo tudo para que o outro seja ele mesmo, não só fica tanto mais livre quanto mais ama, como liberta o outro. Amar em profundidade liga, mas não prende. Não domino nem uso aqueles que amo - promovo-os! Só o amor nos fará livres. NÃO HÁ SOLUÇÕES HÁ CAMINHOS, Pe. Vasco Pinto de Magalhães, sj

Família

A toalha de mesa era nova e só se usava nesses almoços de domingo. Havia uma garrafa de laranjada de vidro grosso ao centro da mesa, ao lado do vinho. Antes, o meu pai tinha-me mandado à venda. Levava uma alcofa com duas garrafas vazias. O cheiro do vinho tinto estava entranhado nas paredes. Nessas horas, fim da manhã de domingo, atravessava as fitas e não estava ninguém na venda, só a caixa das pastilhas de mentol e uma cadela que não se incomodava com a minha presença. Tinha de bater com a palma da mão no balcão, que me chegava à altura dos ombros, e, meio tímido, tinha de chamar: Ti Lourenço, Ti Lourenço. Quando chegava, trazia a sua calma e o seu bigode. Trocava a garrafa vazia de laranjada por uma cheia e acertava o gargalo da outra garrafa na torneira do barril. Eu pagava com o número certo de notas de vinte e moedas de cinco escudos. Nesses dias, não faltava sol no quintal. Agora, parece-me que eram sempre domingos de uma primavera em que já se imaginava o verão. E as galinh...