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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2013

Desde as 5 a pé, acordei agora. Louvado seja Deus!

Gostaria tanto que cada dia me despertasse com serenidade, alegria, vontade de viver, confiança e energia. Nem sempre é assim. Diria que, muitas vezes não é assim. Todos sabemos que a realidade é bem outra. Tantas vezes acordamos perturbados, com um peso enorme às costas, com o coração em sobressalto, com desânimo e desconforto. E isto também é o nosso modo de ser humanos; modo que procuramos transformar e superar mas, a maior parte das vezes, sem qualquer resultado. Penso que esta condição de mal estar tem a ver com a liberdade de cada um e de cada uma de nós e com o modo como dela temos consciência, a assumimos e dela cuidamos; também tem a ver, parece-me, com o sentido de responsabilidade que cada um e cada uma de nós têm: relativamente a si mesmo, relativamente aos outros, relativamente à história do mundo, em construção em cada momento e na qual cada um e cada uma é personagem. Nem sempre temos presente que a história do mundo tem o nosso rosto – o rosto de biliões de histórias p
Deus pede estrita conta de meu tempo. E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta. Mas, como dar, sem tempo, tanta conta Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo? Para dar minha conta feita a tempo, O tempo me foi dado, e não fiz conta, Não quis, sobrando tempo, fazer conta, Hoje, quero acertar conta, e não há tempo. Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta, Não gasteis vosso tempo em passatempo. Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta! Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo, Quando o tempo chegar, de prestar conta Chorarão, como eu, o não ter tempo... Frei António das Chagas - meados do século XVII
A minha entrada no ensino foi feita numa pequeníssima aldeia rural do norte. Éramos uns 80 alunos, da 1ª à 4ª classe, todos juntos na mesma e única sala de aula da escola - que não me lembro se tinha ou não casas-de-banho, mas sei que não tinha qualquer espécie de aquecimento contra o frio granítico, de Novembro a Março, que nos colava às carteiras duplas, petrificados como estalactites. Lembro-me de que o "recreio" era apenas um pequeno espaço plano, enlameado no Inverno, e onde jogávamos futebol com uma bola feita de meias velhas e balizas marcadas com pedras. A escola não tinha um vigilante, um porteiro, uma secretária administrativa. Ninguém mais do que a D. Constança, a professora que, sozinha, desempenhava todas essas tarefas e ainda ensinava os rios do Ultramar aos da 4ª classe, a história pátria aos da 3ª, as fracções aos da 2ª, e as primeiras letras aos da 1ª. Ela, sozinha, constituía todo o pessoal daquilo a que agora se chama o 1º ciclo. Se porventura, adoecesse,
Buscar una cosa es siempre encontrar otra. Así, para hallar algo, hay que buscar lo que no es. Buscar al pájaro para encontrar a la rosa, buscar el amor para hallar el exilio, buscar la nada para descubrir un hombre, ir hacia atrás para ir hacia delante. La clave del camino, más que en sus bifurcaciones, su sospechoso comienzo o su dudoso final, está en el cáustico humor de su doble sentido. Siempre se llega,  pero a otra parte. Todo pasa. Pero a la inversa. Roberto Juarroz

Pati e a sua migalha do dia...

Pensar sobre a vida e viver uma vida bem pensada não é a mesma coisa. É perigoso ficar a ver de fora a própria vida e a dos outros. Árbitros de bancada há muitos. O importante é jogar melhor e com mais critério. Para isso serve o velho exame de consciência, que não é bater no peito, mas avaliar a própria vida. Não para a classificar, mas para encontrar caminhos de viver melhor, mais justos e libertadores. Se pensar não levar a agir não é pensar...é olhar sem ver. Onde há crise, há esperança Pe. Vasco Pinto de Magalhães

Lo que quiero ser

Quiero ser pastor  que vele por los suyos; árbol frondoso que dé sombra  al cansado; fuente donde  beba el sediento. Quiero ser canción  que inunde los silencios; libro que descubra  horizontes remotos; poema que deshiele  un corazón frío; papel donde se pueda  escribir una historia. Quiero ser risa en los espacios tristes, y semilla que prendeen  el terreno yermo. Ser carta de amor  para el solitario, y grito fuerte para el sordo… Pastor, árbol o fuente,  canción, libro o poema… Papel, risa, grito, carta, semilla…  Lo que tú quieras, lo que tú pidas,  lo que tú sueñes, Señor…  eso quiero ser. José M. R. Olaizola
...quando Jesus cura o leproso, o importante não é apenas que há um leproso e que no fim do encontro este fica curado. Fundamentalmente é também o modo como isso acontece: o facto de Jesus correr o risco de contaminação. Jesus podia curar observando a distância recomendada em relação àquele tipo de doentes, mas Ele escolhe tocar o leproso. E este gesto, insubmisso e fortíssimo, na direcção daquela vida interditada, é tão ou mais forte que a cura em si. Quando outro doente é descido de maneira espectacular pelo telhado, porque pelas entradas normais era impossível chegar a Jesus, temos uma imagem que vale por mil palavras. Dá a  ver tudo: o desespero, mas igualmente a esperança, o esforço de ir até ao fim, de precisar de Jesus até ao fim. Aquele pai, que tem um filho epiléptico, e que nos é desenhado com realismo: o rapaz deitado por terra, a espumar em convulsão. Este pai vem ter com Jesus e diz-lhe: "Mestre, eu  peço-te que venhas ver o meu filho." Rapidamente percebemos

Pati e a sua migalha do dia...

A tartaruga parece um animal forte e protegido. Parece! Mas é só casca, não tem esqueleto interno e por isso não tem mobilidade, flexibilidade. E assim - embora não pareça - resiste menos ao choque. Há tanta gente que, em vez de se preparar para a vida e ganhar sabedoria e esqueleto, se refugia em carapaças. Quando se quebra fica molusco... NÃO HÁ SOLUÇÕES HÁ CAMINHOS, Pe. Vasco Pinto de Magalhães, sj
A verdade é que todos nós experimentamos que a vida quanto mais vazia mais nos pesa. http://rr.sapo.pt/rubricas_detalhe.aspx?fid=70&did=109518