Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2012
“Faith is taking the first step even when you don’t see the whole staircase.” Martin Luther King 36 seconds ago “In the End, we will remember not the words of our enemies, but the silence of our friends.” Martin Luther King
Não te deixes afogar 30 de Janeiro Esta manhã ocorre-me o sentimento de que, por vezes, parecemos estar a afogar-nos em demasiada informação. Não temos tempo para escutar bem, parar e refletir perante o tudo que vemos ou lemos… o que aprendemos ou ensinamos… o que está a acontecer ou o que se prevê que possa vir a acontecer. E ainda assim achamos que precisamos e temos de ter mais informação. A informação avoluma-se em cima das nossas vidas construindo autênticos muros que nos impedem o conhecimento lento e amante das pessoas e dos acontecimentos. Por isso, por vezes nem nos damos conta que estamos a afogar-nos em delírios e frenesins que nunca nos farão felizes. Ajuda-nos Senhor a entender que a alegria e o sentido não se encontram nas coisas, mas dentro de cada um de nós. É ali e só ali que a informação se pode transforma em vida para nós e para os outros.   Ir. Luísa Almendra http://www.rr.pt/rubricas_detalhe.aspx?fid=70&did=48338
Musil, que retratou um Estado em estado de alegre inconsciência e de «apocalipse estável» (a «Cacânia» de antes da derrocada), sugere-me uma pedagogia urgente e recomendável: a aprendizagem do   sentido de possibilidade , diria mesmo a sua introdução nos currículos escolares, desde o básico, como disciplina obrigatória. Para grandes males, grandes remédios. Imagino que, se isso acontecesse, começaria a grassar a insatisfação, nada seria visto como suficiente, todas as fasquias começariam a subir, instalar-se-ia, por fim, um clima de desobediência civil generalizada (era aqui que eu queria chegar). Todo o Estado e todo o país que se prezem deviam aspirar a este estado de sítio, dinâmico e regenerador (contra algumas teorias, não são as guerras que regeneram, é a desobediência civil). Deviam estimular os seus cidadãos a compreender e aceitar a ideia subjacente ao apelo e ao desafio um dia lançado por outra escritora de língua alemã, Christa Wolf: «Imagina que havia uma guerra e ninguém
Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Papa Bento XVI
O naufrágio desta semana, na costa italiana, deixou-nos uma lição de vida: houve quem sucumbisse ao mais básico instinto de sobrevivência – a começar pela insólita fuga do comandante; e houve quem permanecesse a bordo, tratando de salvar os últimos e os mais frágeis. Exemplo disso são: o comissário de bordo que, depois de ajudar tantos passageiros, partiu a perna e ficou encurralado a noite inteira, no escuro; tantos homens que ofereceram o seu lugar nos salva-vidas a mulheres e crianças; um jovem baterista que deu o seu colete salva-vidas a um miúdo e depois nunca mais foi visto. São muitas as histórias de gente normal, como nós, que, no meio da tragédia, teve um gesto heróico - alguns dando a vida por isso. E são exactamente histórias como estas que salvam a humanidade. Mas é também uma bela lição porque é uma metáfora perfeita da nossa sociedade. Põe a nu como - onde quer que nos encontremos - há aqueles que só pensam em salvar a pele; mas também há aqueles que querem salvar a alm
Só com escuta - outra maneira de dizer silêncio - é que há realmente diálogo D. Manuel Clemente http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=47904
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.  Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou. Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita. http://www.snpcultura.org/id_excertos_sao_paulo.html
Reflexão Diz Bergson e tento pensar nisso como ele sugere: Reflete como um homem de ação, age como um homem de reflexão. http://tribodejacob.blogspot.com/2012/01/reflexao.html
Por Vítor Belanciano A palavra Facebook estava presente num terço das petições de divórcio durante 2011 no Reino Unido, ou seja, cerca de 28 milhões de desavenças, enquanto nos EUA a rede social foi apontada como causa de 20% das separações, apontava um estudo surgido há duas semanas, que foi muito comentado na imprensa mundial. Estudos deste género têm sido frequentes ao longo dos últimos anos, o que é revelador do grau de excepcionalidade com que as redes sociais ainda são encaradas. Podem existir mil razões para divórcios, mas o Facebook não é garantidamente uma delas. Pode ser melhor ou pior integrado na vida de cada um, e por consequência do casal, mas é preciso não confundir o meio, com todas as novas implicações, com o seu uso. A maior parte de nós ainda fala de "espaço virtual" e de "espaço real" quando quer distinguir a sua presença na Internet. Mas faz sentido? Na sexta-feira, enquanto assistia a um concerto, ao meu lado havia quem comentasse no Fac
Patriarca explica sentido do martírio cristão "O mártir cristão não decide da sua própria morte; sofre-a por fidelidade", afirma D. José Policarpo. 22-01-2012 19:20 por  Eunice Lourenço Os mártires cristãos são vítimas da violência injusta e denunciar os perseguidores é uma “batalha de civilização”, disse hoje o Cardeal Patriarca de Lisboa. Numa altura em que volta a haver notícias de mortes de cristãos na Nigéria, D. José Policarpo explicou o sentido do martírio cristão, na homília da Solenidade de S. Vicente, padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa. “Sempre existiram mártires, porque sempre existiram perseguidores. Um livro recentemente publicado, intitulado 'Os mártires do século XX', dá-nos dessa realidade um panorama impressionante. E mesmo hoje, nos últimos dias, os noticiários estão cheios de notícias de mártires cristãos e de perseguidores. O sentido místico do martírio não deve impedir todas as forças que lutam pela dignid
RR on-line 20-01-2012 08:53 Aura Miguel Assim se joga a liberdade, entre o verdadeiro amor e o egoísmo. Existe em cada homem e mulher a capacidade para amar e optar pela Verdade, a disponibilidade para reconhecer o bem e responder a Deus na fé. Mas existe, também, a tendência contrária ao amor, que é a tendência para o egoísmo, para a pessoa se fechar em si mesma, centrar-se nos seus interesses, ao ponto de optar pelo mal.  Assim se joga a liberdade: ou a pessoa reconhece que não é o centro do mundo e que o verdadeiro amor implica humildade e necessidade de se purificar e pedir perdão, optando pela força positiva que brota de Deus; ou, pelo contrário, a pessoa continua centrada em si mesma e no seu umbigo, deixando-se arrastar por uma espécie de força de gravidade que puxa para baixo, que suja a alma e se reflecte, necessariamente, no seu modo de viver e até mesmo na tentativa de mudar as legislações em função dos seus caprichos.  É o que se passa com os argumentos em d
DESTAK | 18 | 01 | 2012   20.54H João César das Neves |  naohaalmocosgratis@ucp.pt Estamos a dar um passo que valoriza, no plano tecnológico, o nosso país. É mais um activo tecnológico, com mais funcionalidades, que os portugueses vão passar a ter ao seu dispor». Isto declarou o senhor Ministro Miguel Relvas há precisamente uma semana em Palmela. Qual foi o passo tecnológico? Que benefício se conseguiu? Desligou-se um emissor analógico, eliminando a televisão em canal aberto. Pode parecer estranho que desligar uma coisa seja um passo que valorize o que quer que seja, e ainda mais estranho que eliminar uma alternativa represente novo activo tecnológico. Temos de ter em conta que os cérebros políticos nem sempre funcionam como os do resto da humanidade. De facto, em si mesmo, a cerimónia foi um recuo tecnológico, não um avanço. Para grande parte da população não houve qualquer efeito. Para muitos outros representou mais canais e despesa adicional em descodificador, antena e televiso

Quando o amor acenar

Quando o amor acenar, siga-o ainda que por caminhos ásperos e íngremes. Debulha-o até deixá-lo nu. Transforma-o, livrando-o de sua palha. Tritura-o, até torná-lo branco. Amassa-o, até deixá-lo macio; e, então, submete ao fogo para que se transforme em pão para alimentar o corpo e o coração! Khalil Gibran

Steve McCurry, o fotógrafo da fragilidade humana

O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, elogia a obra do fotógrafo Steve McCurry, a propósito de uma exposição que decorre até 29 de abril no Museu de Arte Contemporânea de Roma. «Steve McCurry, premiado várias vezes com o World Press Photo, que se pode considerar como uma espécie de Nobel da fotografia, escolheu narrar o ser humano. E fá-lo trabalhando a sua fraqueza e não a sua força, mostrando-nos uma humanidade consciente desta sua fragilidade, que se torna um marco de dignidade», refere o artigo assinado por Gaetano Vallini. Por isso o fotojornalista norte-americano nascido em 1950 foca a sua objetiva na «aceitação da incerteza da vida, com as suas fadigas, as suas alegrias, as suas dores, as suas alegrias, as suas esperanças fechadas num horizonte que por vezes não vai além do quotidiano». As pessoas que retrata «pertencem àquela parte do mundo que não participa no banquete dos grandes, que vivem do suor do duro trabalho de todos os dias, que têm de contar com a insen

PRANTO PELO DIA DE HOJE

Nunca choraremos bastante quando vemos O gesto criador ser impedido Nunca choraremos bastante quando vemos Que quem ousa lutar é destruído Por troças por insídias por venenos E por outras maneiras que sabemos Tão sábias tão subtis e tão peritas Que nem podem sequer ser bem descritas ( de   Livro Sexto , 1962) Sophia de Mello Breyner Andresen
O may be man Existe o  Yes man.  Todos sabem quem é e o mal que causa. Mas existe o  May be man.  E poucos sabem quem é. Menos ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa criatura que todos, no final, reconhecerão como familiar. O  May be man  vive do “talvez”. Em português, dever-se-ia chamar de “talvezeiro”. Devia tomar decisões. Não toma. Sim­plesmente, toma indecisões. A decisão é um risco. E obriga a agir. Um “talvez” não tem implicação nenhuma, é um híbrido entre o nada e o vazio. A diferença entre o  Yes man  e o  May be man  não está apenas no “yes”. É que o “may be” é, ao mesmo tempo, um “may be not”.  Enquanto o  Yes man  aposta na bajulação de um chefe, o  May be man  não aposta em nada nem em ninguém. Enquanto o primeiro suja a língua numa bota, o outro engraxa tudo que seja bota superior. Sem chegar a ser chave para nada, o  May be man ocupa lugares chave no Estado. Foi-lhe dito para ser do partido. Ele aceitou por conveniên­cia. Mas o  M
El otro que lleva mi nombre ha comenzado a desconocerme. Se despierta donde yo me duermo, me duplica la persuasión de estar ausente, ocupa mi lugar como si el otro fuera yo, me copia en las vidrieras que no amo, me agudiza las cuencas desistidas, descoloca los signos que nos unen y visita sin mi las otras versiones de la noche. Imitando su ejemplo, ahora empiezo yo a desconocerme. Tal vez no exista otra manera de comenzar a conocernos. Roberto Juarroz O outro que usa meu nome começou a desconhecer-me. Desperta onde eu me durmo, duplica-me a persuasão de estar ausente, ocupa meu lugar como se ele outro fosse eu, copia-me nas vidraças que não amo, agrava-me as órbitas desistidas, descoloca os signos que nos unem e visita sem mim as outras versões da noite. Imitando seu exemplo, começo eu agora a desconhecer-me. Talvez não haja outro modo de começar a conhecer-nos. (Trad. A.M.)
Quando lá chegámos os dois, já vínhamos cansados de subir. Estávamos aturdidos com tudo o que, naquele preciso momento, era agora passado para nós. Eu sentia que a incompreensão sofrida era tão definitiva como um enorme pedaço de terra que se rasga em dois, fruto de um qualquer fenómeno natural. De todos os modos, estarmos ali, sentados à beira do fim e do princípio do mundo não deixava de trazer uma belíssima sensação: tudo estava ainda por fazer.                                                                    (Cliffs of Moher, Rep. da Irlanda)
“Apetecia-me por vezes entrar numa casa ao azar, sentar-me na cozinha e perguntar aos habitantes do que têm medo, o que esperam e se compreendem alguma coisa da nossa presença comum sobre a terra. Fui suficientemente adestrado para reter esse impulso que, no entanto, me parece o mais natural do mundo.” C. Bobin, Ressuscitar
«Não honrar a velhice é demolir de manhã a casa onde vamos dormir à noite» Alphonse Karr http://rr.sapo.pt/rubricas_detalhe.aspx?fid=70&did=46374
“Dentro de mim há um poço muito fundo. E lá dentro está Deus. Às vezes consigo lá chegar. Mas acontece muito frequentemente haver pedras e cascalho no poço, e aí Deus está soterrado. Então é preciso desenterrá-lo. Imagino que há pessoas que rezam com os olhos apontados ao céu. Esses procuram Deus fora de si. Há igualmente pessoas que curvam profundamente a cabeça e a escondem nas mãos, penso que esses procuram Deus dentro de si” http://www.patiodosgentios.com/2012/01/15/pedras-e-cascalho/
UM PONTO É TUDO O futuro padre e o pequenito por Ferreira Fernandes É uma daquelas histórias bonitas - até certo ponto, porém -, boa de contar mesmo quando é antiga. Estranhamente, o jornal popular inglês Daily Mail chamou-lhe: "Talvez o mais terrível ato de generosidade da História." Outros jornais europeus pegaram no assunto e as caixas de comentários têm fervilhado. Vamos à história. Num dia de janeiro de 1894, em Passau, cidade da Baixa Baviera, uma criança de quatro anos caiu ao gelado rio Inn e estava a afogar-se quando um rapaz o salvou. Por esses dias, um jornal local, o Donauzeitung-Danube - Passau é "a cidade dos três rios", juntam-se lá o Inn, o Ilz e o Danúbio -, narrou o ato abnegado, não dando nome aos intervenientes mas, porque a sua linha editorial era de esquerda, chamou "camarada corajoso" ao salvador. Este, Johann Kuehberger, tornou-se padre e, muitas décadas depois, passou a paróquia ao padre Max Tremmel, que foi fa