Avançar para o conteúdo principal

Estar ao lado das soluções

Marco António Costa falava aos jornalistas no final do encontro que manteve hoje com o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e com o presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho, que se realizou no âmbito de um conjunto de reuniões de trabalho que tem feito pelo território.

“O PSD não esquece o património histórico e político que tem nos últimos anos nesta cidade pela pessoa do Dr. Rui Rio, que liderou a cidade, juntamente com um projecto do PSD que afirmou o Porto positivamente”, garantiu.

Na opinião do porta-voz do PSD, o actual presidente da autarquia, o independente Rui Moreira – que nas eleições do ano passado derrotou o socialista Manuel Pizarro e o social-democrata Luís Filipe Menezes – “tem procurado não só valorizar esse projecto mas também dar-lhe outras dimensões e procurar colocar-lhe o seu cunho pessoal”.

“A sua estratégia tem valorizado, na minha opinião, a estratégia que nos últimos anos foi realizada na cidade”, sublinhou.

Interrogado sobre o facto de o PSD ser, actualmente, oposição na Câmara do Porto, Marco António rejeitou esta ideia, considerando que o PSD “é um partido que gosta de estar do lado das soluções”.

“Nós não temos uma focalização negativa da nossa missão pública. Isto vai muito ao encontro daquilo que ontem [quinta-feira] o Conselho de Estado deixou como recomendação às forças vivas do país e aos partidos políticos. Não haverá melhor exemplo do que aquele que estamos aqui a viver hoje”, defendeu.

Questionado sobre se este encontro com Rui Moreira poderia antever um possível apoio do PSD a uma recandidatura de Rui Moreira como independente à Câmara do Porto, o dirigente social-democrata rejeitou responder a isso directamente porque “seria transformar um ato benigno e saudável numa coisa mesquinha e pequenina”.

“Eu julgo que o que está hoje aqui a acontecer é muito superior ao mero jogo político-partidário”, disse.

Na opinião de Marco António Costa, PSD, Câmara e a Associação Comercial do Porto “estão a dar o exemplo de que é possível na sociedade portuguesa construir-se pontes, trabalhar-se em soluções de forma positiva, amigável e acima de tudo focar-nos nas soluções”.

Por seu turno, Rui Moreira realçou o facto de o PSD ser “um partido muito relevante quer na cidade, quer na região” e que há um conjunto de opções para a cidade e para a região que só se podem alcançar através de consensos, em áreas como as infra-estruturas, transportes, turismo e coesão social.

“Houve quem pensasse que por ser uma candidatura independente que os cidadãos do Porto iriam ser fustigados por dificuldades de negociação com o Governo, de articulação com os partidos políticos. Nós temos conseguido demonstrar que é possível, não estando sempre de acordo, que é possível, apesar de tudo, resolver alguns dossiês por bom senso, através da negociação, através da discrição”, garantiu.

http://www.porto24.pt/cidade/psd-nao-esquece-patrimonio-historico-e-politico-de-rio-porto/

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Não é uma sugestão, é um mandamento

Nos Evangelhos Sinóticos, lemos muito sobre as pregações de Jesus a propósito do «maior mandamento». Não é a grande sugestão, o grande conselho, a grande linha diretiva, mas um mandamento. Primeiro, temos de amar a Deus com todo o coração e com toda a nossa força, sobre todas as coisas. Ao trabalhar com os pobres camponeses da América Central, que não sabiam ler nem escrever, a frase que eu sempre ouvia era: «Primero, Dios». Deus tem de ser o primeiro nas nossas vidas, depois, todas as nossas prioridades estão corretamente ordenadas. Não amaremos menos as pessoas, mas mais, por amar a Deus. A segunda parte do «maior mandamento» é amarmos o próximo como a nós mesmos. E Jesus ensina-nos, na parábola do Bom Samaritano, que o nosso próximo é esse estrangeiro, esse homem ferido, essa pessoa esquecida, aquele que sofre e, por isso, tem um direito acrescido sobre o meu amor. Jesus manda-nos amar os estranhos. Se só saudamos os nossos, não fazemos mais do que os pagãos e os não cr
Talvez eu seja O sonho de mim mesma. Criatura-ninguém Espelhismo de outra Tão em sigilo e extrema Tão sem medida Densa e clandestina Que a bem da vida A carne se fez sombra. Talvez eu seja tu mesmo Tua soberba e afronta. E o retrato De muitas inalcançáveis Coisas mortas. Talvez não seja. E ínfima, tangente Aspire indefinida Um infinito de sonhos E de vidas. HILDA HILST Cantares de perda e predileção, 1983

Oh Senhor

Ó Senhor, que difícil é falar quando choramos, quando a alma não tem força, quando não podemos ver a beleza que tu entregas em cada amanhecer. Ó Senhor, dá-me forças para poder encontrar-te e ver-te em cada gesto, em cada coisa desta terra que Tu desenhaste só para mim. Ó Senhor, sim, eu seu preciso da tua mão, do abraço deste amigo que não está. Dá-me luz, à minha alma tão cansada, que num sonho queria acordar. Ó Senhor, hoje quero entregar-te o meu canto com a música que sinto. Eu queria transmitir através destas palavras. Fico mais perto de ti.