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"A esperança não é a convicção de que alguma coisa acabará bem, mas a certeza de que alguma coisa tem sentido, independentemente do modo como acabar". Vaclav Havel, citado por Timothy Radcliffe em "Ser cristão para quê?", pág. 31.
«Como diz o escritor Víctor Hugo: "Faz-se caridade, quando não podemos impor a justiça". Porque não é caridade o que se precisa. A justiça vai às causas. A caridade aos efeitos. Eu não digo que não se deve ajudar com um prato de sopa ou um abrigo, as pessoas que estão nas ruas. Há urgências. Eu faço isso, mas a minha consciência não fica tranquila, porque penso que devemos lutar contra as causas estruturais que mantêm essas pessoas na injustiça. O mais triste é que as pessoas já se começam a habituar à injustiça. E eu digo-lhes: Acordem! Tenham vergonha! Indignemo-nos todos contra a injustiça!» Bispo francês Jacques Gaillot
«Às vezes não te compreendo bem.»   «Sou uma ilha pequena, Paula.» Sim, uma ilha pequena, sem arquipélago, e à volta o oceano desconhecido e um nevoeiro tão denso que não deixava ver os barcos, se os havia. Mas era natural que os houvesse. Há sempre barcos em volta das ilhas. Estivera um dia numa ilha assim…   A voz de Paula ria na sua sala, no seu divã. «Todos o somos, não és original.»   «Mas eu sou aquela ilha.»   Pequena e com praias de cascalho, não muito belas, e voltadas para oriente. O sol abandonava-as a meio da tarde e então fazia frio e a água ainda há pouco morna e confortável tornava-se gélida, matéria opaca, cheia de vida, de morte e de mistérios. Só havia uma coisa a fazer, subir, subir à procura de um resto de sol. Mas do lado ocidental era o reino das gaivotas e dos rochedos a pique. Coisas só para olhar. Ruídos que eram silêncio. E acabava sempre por regressar à tenda onde estava acampada com uns amigos. Cansada. Farta. A querer ir-se embora e sem p...
Alguma coisa me ajudou. É a ausência de provas da existência de Deus, Deus escondido. Para mim, esta ausência de provas é a primeira prova: porque, se Deus respeita o homem, Ele deve querer da nossa parte uma adesão livre: Ele não nos deve meter numa obrigação de crer nele. Henri-Georges Clouzot (1907-1977)
O amigo que consegue estar calado connosco num momento de confusão ou desespero, que pode ficar ao pé de nós numa hora de desgosto e pesar, que tolera não saber… não curar…é este o amigo que verdadeiramente quer saber de nós.   Henri Nouwen (1932-1996) Padre e escritor

A indústria da vida (mais ou menos)

Infertilidade Dadoras de ovócitos vão receber até 628 euros e dadores de espermatozóides 42 euros 08.10.2010 - 14:05 Por Lusa O Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) propôs o limite de 628 euros de compensação para as dadoras de ovócitos e de 42 euros para os dadores de esperma, existindo já clínicas a praticar estes valores. Este organismo já havia defendido “a fixação de um limite máximo para o montante compensatório, diferenciado em função da natureza da dádiva”, mais elevado para a doação de ovócitos e menor no caso da doação de esperma, tendo em conta os diferentes transtornos das intervenções.   De acordo com a recomendação deste organismo, a doação de ovócitos deve ser compensada até ao máximo de “uma vez e meia o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS)”, que actualmente se situa nos 419,22 euros, o que totaliza 628 euros.   No caso dos homens, esse máximo será de um décimo do valor do IAS, ou seja, 41,92 euros.   ...