Às vezes entramos na Quaresma a fazer uma lista do que vamos retirar. Ou, sem termos consciência disso, entramos com um ar triste e pesado. São 40 dias. É muito tempo no deserto.
Mas a Quaresma não é sinal de menos. De pouco nos servirá tirar o chocolate da nossa alimentação, reduzir refeições, evitar festas, tirar coisas boas da agenda e penar. Passaremos mais tempo a pensar no que é de menos em vez de acolhermos a proposta de pensar no que nos pode conduzir a sermos mais (+).
A Quaresma é por isso, pela Cruz, sinal de mais. De adição. De adição de uma oportunidade, de um tempo, de um espaço, de um desafio, para o qual muitas vezes não estamos disponíveis. "Não temos tempo!"
A Quaresma é sinal de mais. De somarmos à nossa vida mais tempo para estar e ouvir os outros, mais espaço para nos sentarmos com Deus e ouvirmos em vez de começarmos nós a conversa, mais ânimo para as tarefas que custam e que nos levam horas de queixumes, mais vontade de amar apesar das dores e fragilidades dos outros e das nossas. De termos mais noção da nossa pequenez e fragilidade. De nos darmos um desconto e deixarmos de querer ser deuses, porque só nas mãos do verdadeiro Deus seremos mais livres.
Na Quaresma, as coisas da vida que nos doem não deixam de doer. Mas não é por fazermos com que doam mais que elas ganham sentido ou que agradamos ao Senhor. Mas é por fazermos caminho trazendo essas dores connosco que seremos mais, amaremos mais, e encontraremos Jesus. De uma nova maneira. Num novo deserto. Uma nova Quaresma.
E nesse encontro repleto da novidade da vida presente, aí sim, precisamente aí, caminhando com Ele ao nosso lado, acompanharemos este Mistério, esta Paixão, com a certeza de que Cristo Ressuscitado nos deixou a maior lição de amor e a mais bela oportunidade para amarmos.
Mas a Quaresma não é sinal de menos. De pouco nos servirá tirar o chocolate da nossa alimentação, reduzir refeições, evitar festas, tirar coisas boas da agenda e penar. Passaremos mais tempo a pensar no que é de menos em vez de acolhermos a proposta de pensar no que nos pode conduzir a sermos mais (+).
A Quaresma é por isso, pela Cruz, sinal de mais. De adição. De adição de uma oportunidade, de um tempo, de um espaço, de um desafio, para o qual muitas vezes não estamos disponíveis. "Não temos tempo!"
A Quaresma é sinal de mais. De somarmos à nossa vida mais tempo para estar e ouvir os outros, mais espaço para nos sentarmos com Deus e ouvirmos em vez de começarmos nós a conversa, mais ânimo para as tarefas que custam e que nos levam horas de queixumes, mais vontade de amar apesar das dores e fragilidades dos outros e das nossas. De termos mais noção da nossa pequenez e fragilidade. De nos darmos um desconto e deixarmos de querer ser deuses, porque só nas mãos do verdadeiro Deus seremos mais livres.
Na Quaresma, as coisas da vida que nos doem não deixam de doer. Mas não é por fazermos com que doam mais que elas ganham sentido ou que agradamos ao Senhor. Mas é por fazermos caminho trazendo essas dores connosco que seremos mais, amaremos mais, e encontraremos Jesus. De uma nova maneira. Num novo deserto. Uma nova Quaresma.
E nesse encontro repleto da novidade da vida presente, aí sim, precisamente aí, caminhando com Ele ao nosso lado, acompanharemos este Mistério, esta Paixão, com a certeza de que Cristo Ressuscitado nos deixou a maior lição de amor e a mais bela oportunidade para amarmos.
Rita Sacramento Monteiro (13-03-2017)
http://www.imissio.net/v2/cronicas/a-quaresma-e-sinal-de-mais:5364
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