E das pessoas que sem saberem nos iluminam o dia. Adoro pessoas felizes, de bem com a vida, que contagiam os outros com o seu optimismo e a paixão pelo que fazem, gente simples e generosa, gente de afectos que gosta com o coração todo, que ajuda, que dá sem pensar em contrapartidas, que ouve, que sorri com os olhos, que se emociona e que se entusiasma com as pequenas coisas. Gosto de pessoas que gostam das outras pessoas. Sem filtros.
Nos Evangelhos Sinóticos, lemos muito sobre as pregações de Jesus a propósito do «maior mandamento». Não é a grande sugestão, o grande conselho, a grande linha diretiva, mas um mandamento. Primeiro, temos de amar a Deus com todo o coração e com toda a nossa força, sobre todas as coisas. Ao trabalhar com os pobres camponeses da América Central, que não sabiam ler nem escrever, a frase que eu sempre ouvia era: «Primero, Dios». Deus tem de ser o primeiro nas nossas vidas, depois, todas as nossas prioridades estão corretamente ordenadas. Não amaremos menos as pessoas, mas mais, por amar a Deus. A segunda parte do «maior mandamento» é amarmos o próximo como a nós mesmos. E Jesus ensina-nos, na parábola do Bom Samaritano, que o nosso próximo é esse estrangeiro, esse homem ferido, essa pessoa esquecida, aquele que sofre e, por isso, tem um direito acrescido sobre o meu amor. Jesus manda-nos amar os estranhos. Se só saudamos os nossos, não fazemos mais do que os pagãos e os não cr
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