Avançar para o conteúdo principal

Steve McCurry, o fotógrafo da fragilidade humana


O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, elogia a obra do fotógrafo Steve McCurry, a propósito de uma exposição que decorre até 29 de abril no Museu de Arte Contemporânea de Roma.
«Steve McCurry, premiado várias vezes com o World Press Photo, que se pode considerar como uma espécie de Nobel da fotografia, escolheu narrar o ser humano. E fá-lo trabalhando a sua fraqueza e não a sua força, mostrando-nos uma humanidade consciente desta sua fragilidade, que se torna um marco de dignidade», refere o artigo assinado por Gaetano Vallini.
Por isso o fotojornalista norte-americano nascido em 1950 foca a sua objetiva na «aceitação da incerteza da vida, com as suas fadigas, as suas alegrias, as suas dores, as suas alegrias, as suas esperanças fechadas num horizonte que por vezes não vai além do quotidiano».
As pessoas que retrata «pertencem àquela parte do mundo que não participa no banquete dos grandes, que vivem do suor do duro trabalho de todos os dias, que têm de contar com a insensibilidade daqueles que detêm riqueza e poder e com a imprevisibilidade da natureza».
FotoÍndia
McCurry, o fotógrafo da rapariga afegã de olhos verdes, revela «um mundo que nos é longínquo mas ao qual não podemos ser indiferentes, porque com as suas fotos coloca sérios questionamentos sobre o nosso modo de ser e de viver», acrescenta o crítico.
FotoÍndia
«Se alguém quisesse encontrar uma chave para interpretar o fascinante itinerário entre pessoas e culturas apresentado nesta exposição, poderia dizer que esta é uma viagem pela história humana, dado que as fotografias consideram todo o ciclo da vida, do nascimento à morte.»
FotoMyanmar
As imagens que apresentamos, extraídas do site de McCurry, centram-se no tema da fé religiosa.
FotoTibete

FotoEUA

FotoEUA

FotoBósnia-Herzegovina

FotoMyanmar

FotoAfeganistão

FotoJapão

FotoEUA

FotoÍndia

FotoAfeganistão

FotoÍndia

FotoItália

FotoChina

FotoEUA

FotoCambodja

FotoKuwait

FotoEUA

FotoMyanmar

FotoAfeganistão

FotoTibete

FotoEUA

FotoÍndia

FotoTibete

FotoÍndia

FotoTibete

FotoFrança

FotoEUA

FotoAfeganistão

FotoPaquistão

FotoTurquia

FotoIrlanda

FotoMyanmar

FotoÁfrica do Sul

FotoÍndia

Fotografias: Steve McCurry
18.01.12 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Não é uma sugestão, é um mandamento

Nos Evangelhos Sinóticos, lemos muito sobre as pregações de Jesus a propósito do «maior mandamento». Não é a grande sugestão, o grande conselho, a grande linha diretiva, mas um mandamento. Primeiro, temos de amar a Deus com todo o coração e com toda a nossa força, sobre todas as coisas. Ao trabalhar com os pobres camponeses da América Central, que não sabiam ler nem escrever, a frase que eu sempre ouvia era: «Primero, Dios». Deus tem de ser o primeiro nas nossas vidas, depois, todas as nossas prioridades estão corretamente ordenadas. Não amaremos menos as pessoas, mas mais, por amar a Deus. A segunda parte do «maior mandamento» é amarmos o próximo como a nós mesmos. E Jesus ensina-nos, na parábola do Bom Samaritano, que o nosso próximo é esse estrangeiro, esse homem ferido, essa pessoa esquecida, aquele que sofre e, por isso, tem um direito acrescido sobre o meu amor. Jesus manda-nos amar os estranhos. Se só saudamos os nossos, não fazemos mais do que os pagãos e os não cr
Talvez eu seja O sonho de mim mesma. Criatura-ninguém Espelhismo de outra Tão em sigilo e extrema Tão sem medida Densa e clandestina Que a bem da vida A carne se fez sombra. Talvez eu seja tu mesmo Tua soberba e afronta. E o retrato De muitas inalcançáveis Coisas mortas. Talvez não seja. E ínfima, tangente Aspire indefinida Um infinito de sonhos E de vidas. HILDA HILST Cantares de perda e predileção, 1983

Oh Senhor

Ó Senhor, que difícil é falar quando choramos, quando a alma não tem força, quando não podemos ver a beleza que tu entregas em cada amanhecer. Ó Senhor, dá-me forças para poder encontrar-te e ver-te em cada gesto, em cada coisa desta terra que Tu desenhaste só para mim. Ó Senhor, sim, eu seu preciso da tua mão, do abraço deste amigo que não está. Dá-me luz, à minha alma tão cansada, que num sonho queria acordar. Ó Senhor, hoje quero entregar-te o meu canto com a música que sinto. Eu queria transmitir através destas palavras. Fico mais perto de ti.